quem me quiser amar,
que me leve
fechado no meu mistério...
Me leve
Como um presente imerecido,
Vindo não sabe de onde
- sempre com medo que lhe fujada caixinha cor da bruma
em que se esconde.
Quem me quiser amar,
Me leve, sem importar
De perguntar o que eu valho.
- Já lhe basta essa alegria
de saber que me possui,
de saber que eu valho mais
que quanto quiser pensar.
(Sebastião da Gama)
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário