quarta-feira, 5 de agosto de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
chorei
ontem chorei. por tudo que fomos. por tudo o que não conseguimos ser. por tudo que se perdeu. por termos nos perdido. pelo que queríamos que fosse e não foi. pela renúncia. por valores não dados. por erros cometidos. acertos não comemorados. palavras dissipadas. versos brancos. chorei pela guerra cotidiana. pelas tentativas de sobrevivência. pelos apelos de paz não atendidos. pelo amor derramado. pelo amor ofendido e aprisionado. pelo amor perdido. pelo amor. pelo respeito empoeirado em cima da estante. pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. pelos sonhos desafinados. estremecidos. adiados. pela culpa. toda a culpa. minha. sua. nossa culpa. por tudo que foi. e foi. e voou. e não volta mais pois que hoje é já outro dia. chorei. eu chorei. apronto agora os meus pés na estrada. ponho-me a caminhar sob sol e vento. eles secam as lágrimas. vou ali ser feliz e já volto.
Caio Fernando Abreu
domingo, 26 de abril de 2009
des-pre-zo
O que ontem era pasmo, hoje é desprezo.
O desprezo é a forma mais subtil de vingança.
(Baltasar Gracián )
O desprezo é a forma mais subtil de vingança.
(Baltasar Gracián )
sábado, 25 de abril de 2009
acredito
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Nos olhos estrelas
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
e agora
E agora? Viras-me as costas?! Já não gostas?! Mas... E aquelas cumplicidades só nossas?! Queres dizer que acabou?! Queres mostrar que de ilusão tudo isto não passou?!Fechaste o livro a meio da história...Queres dizer que se passaram as horas e o meu tempo terminou?!E agora?! Queres dizer que já não sou?!...
(desconheço o autor)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Era pela tarde... ... ....
foto de JoãoCarlo
Era pela tarde e havia rio. E depois mar. E duas mãos que se agarravam. Era pela tarde e um livro de uma sereia ainda estava muito perto da ternura. Falaram de faróis. Como podiam ter falado de automóveis. Mas era o mar que estava mais perto e as gaivotas mais próximas ainda. E eram os barcos. Pela tarde foram apressadamente calmos. Porque tudo tinham para descobrir. Junto ao paredão o desejo era incontrolável.
Era pela tarde e havia rio. E depois mar. Por isso se falou de faróis, de ilhas, de travessias. Mais difícil se tornou aquele percorrer de tarde com o desejo todo embainhado. Sabia-se lá até quando. Não é que alguma coisa tivesse que acontecer. Mas tudo aconteceu pela tarde e tudo ficou por fazer. Ela não tinha nome para um livro. Nem para as palavras. Ele sabia isso.
Era pela tarde e Dezembro a acontecer intenso. E a noite já muito próxima. Nos bolsos o desejo. Nas mãos o desejo. No riso o desejo. No silêncio o desejo. Era já só isso. Ela lembrou-se que ele tinha olhos de pássaro desnorteado. Que parava os relógios na palma das mãos e que chegava sempre antes ao lugar do encontro. Lembrou-se que ele tinha rosto de menino que ainda corre atrás do arco e que ficaria zangado se alguém lhe dissesse isso. Lembrou-se das viagens que ele fez. Ficou por dentro delas com uma vontade enorme de o ter acompanhado. Ela estava a senti-lo daquele modo imenso e a pensar como seria bom se ele lhe passasse as mãos pelos cabelo.
Não tinham nada e no entanto davam-se tudo. Muito próxima a respiração. As palavras não diziam nada porque se tocavam as bocas.
Era pela tarde e havia rio. E depois mar. E duas mãos que se agarravam. Era pela tarde e um livro de uma sereia ainda estava muito perto da ternura. Falaram de faróis. Como podiam ter falado de automóveis. Mas era o mar que estava mais perto e as gaivotas mais próximas ainda. E eram os barcos. Pela tarde foram apressadamente calmos. Porque tudo tinham para descobrir. Junto ao paredão o desejo era incontrolável.
Era pela tarde e havia rio. E depois mar. Por isso se falou de faróis, de ilhas, de travessias. Mais difícil se tornou aquele percorrer de tarde com o desejo todo embainhado. Sabia-se lá até quando. Não é que alguma coisa tivesse que acontecer. Mas tudo aconteceu pela tarde e tudo ficou por fazer. Ela não tinha nome para um livro. Nem para as palavras. Ele sabia isso.
Era pela tarde e Dezembro a acontecer intenso. E a noite já muito próxima. Nos bolsos o desejo. Nas mãos o desejo. No riso o desejo. No silêncio o desejo. Era já só isso. Ela lembrou-se que ele tinha olhos de pássaro desnorteado. Que parava os relógios na palma das mãos e que chegava sempre antes ao lugar do encontro. Lembrou-se que ele tinha rosto de menino que ainda corre atrás do arco e que ficaria zangado se alguém lhe dissesse isso. Lembrou-se das viagens que ele fez. Ficou por dentro delas com uma vontade enorme de o ter acompanhado. Ela estava a senti-lo daquele modo imenso e a pensar como seria bom se ele lhe passasse as mãos pelos cabelo.
Não tinham nada e no entanto davam-se tudo. Muito próxima a respiração. As palavras não diziam nada porque se tocavam as bocas.
(Paula)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
!
(…) Quero voltar! Não sei por onde vim…Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra/ Por entre tanta sombra igual a mim!
{Florbela Espanca}
domingo, 5 de abril de 2009
hier enconre
Hier encore
J'avais vingt ans
Je caressais le temps
Et jouais de la vie
Comme on joue de l'amour
Et je vivais la nuit
Sans compter sur mes jours
Qui fuyaient dans le temps
J'ai fait tant de projets
Qui sont restés en l'air
J'ai fondé tant d'espoirs
Qui se sont envolés
Que je reste perdu
Ne sachant où aller
Les yeux cherchant le ciel
Mais le cœur mis en terre
Hier encore
J'avais vingt ans
Je gaspillais le temps
En croyant l'arrêter
Et pour le retenir
Même le devancer
Je n'ai fait que courir
Et me suis essoufflé
Ignorant le passé
Conjuguant au futur
Je précédais de moi
Toute conversation
Et donnais mon avis
Que je voulais le bon
Pour critiquer le monde
Avec désinvolture
Hier encore
J'avais vingt ans
Mais j'ai perdu mon temps
A faire des folies
Qui ne me laissent au fond
Rien de vraiment précis
Que quelques rides au front
Et la peur de l'ennui
Car mes amours sont mortes
Avant que d'exister
Mes amis sont partis
Et ne reviendront pas
Par ma faute j'ai fait
Le vide autour de moi
Et j'ai gâché ma vie
Et mes jeunes années
Du meilleur et du pire
En jetant le meilleur
J'ai figé mes sourires
Et j'ai glacé mes pleurs
Où sont-ils à présent
A présent mes vingt ans?
sexta-feira, 3 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
LET IT BE ME
I bless the day I found you
I want to stay around you
And so I beg you
Let it be me
Don't take this heaven from one
If you must cling to someone
Now and forever
Let it be me
Each time we meet love
I find complete love
Without your sweet love
What would life be
So never leave me lonely
Tell me you love me only
And that you'll always
Let it be me
I want to stay around you
And so I beg you
Let it be me
Don't take this heaven from one
If you must cling to someone
Now and forever
Let it be me
Each time we meet love
I find complete love
Without your sweet love
What would life be
So never leave me lonely
Tell me you love me only
And that you'll always
Let it be me
domingo, 22 de março de 2009
quem disse
Quem disse que esta ausência te devia? Quem pensou que esta denúncia se enganava? Que um dia era pior que outro dia , que à noite era melhor porque sonhava? Quem disse que esta dor te pertencia? Quem pensou que este amor me perturbava? Que o longe era mais perto se fugias, que o dentro era mais longe porque estavas? Quem disse que este ardor te evidência? Quem pensou que esta pena me cansava? Que calar era pior se te despia, que gritar era pior se te largava? Quem disse que esta paixão me curaria? Quem pensou que esta loucura me passava? Que deixar-te era paz porque corria, que querer-te era mau porque te amava? Quem disse que esta paixão te espantaria? Quem pensou que esta saudade me rasgava? Que tudo era diferente se te via, que o pior era saber que aqui não estavas? Quem disse que esta ternura te devia? Quem pensou que este saber se enganava? Neste langor crescente que crescia, neste entender de nós que cintilava?
Maria Teresa Horta
sábado, 21 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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